Introdução: A Importância da Contribuição Financeira na Vida Cristã
A contribuição financeira, através de dízimos e ofertas, é um tema que frequentemente gera dúvidas e discussões no meio cristão. Para alguns, é visto como uma obrigação legalista; para outros, como uma forma de manipulação. No entanto, a Bíblia apresenta dízimos e ofertas como um ato de adoração, gratidão e obediência a Deus, com um propósito divino claro e benefícios espirituais para o doador e para a obra do Reino. Longe de ser uma mera transação financeira, a contribuição é uma expressão de fé e confiança na provisão de Deus. Neste artigo, desvendaremos o que a Bíblia diz sobre dízimos e ofertas, o propósito por trás da contribuição e como podemos contribuir com alegria e fé, para que você possa experimentar a bênção de ser um canal de bênçãos para o Reino de Deus.
Seção 1: O Que a Bíblia Diz sobre Dízimos e Ofertas? Princípios do Antigo e Novo Testamento
A prática de dízimos e ofertas remonta aos primórdios da história bíblica, com princípios que se estendem do Antigo ao Novo Testamento:
•Antigo Testamento: O dízimo, que significa “décima parte”, era uma prática estabelecida por Deus para o sustento dos levitas, dos sacerdotes e da manutenção do Tabernáculo e, posteriormente, do Templo. Abraão, antes mesmo da Lei Mosaica, já havia entregado o dízimo a Melquisedeque (Gênesis 14:18-20). A Lei Mosaica formalizou o dízimo como um mandamento, e Malaquias 3:10 desafia o povo a “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal que dela vos advenha a maior abastança.” As ofertas, por sua vez, eram contribuições voluntárias, além do dízimo, para propósitos específicos, como sacrifícios, votos ou sustento de projetos.
•Novo Testamento: No Novo Testamento, Jesus não aboliu o dízimo, mas o confirmou, enfatizando a importância da atitude do coração ao contribuir (Mateus 23:23). Os apóstolos, por sua vez, ensinaram sobre a generosidade e a contribuição voluntária, não por imposição legalista, mas por amor e gratidão a Deus. 2 Coríntios 9:7 nos instrui: “Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria.” A ênfase no Novo Testamento recai sobre a liberalidade, a alegria e a voluntariedade da contribuição, como fruto de um coração transformado pela graça.
Seção 2: O Propósito da Contribuição: Sustento da Obra, Bênçãos e Gratidão
A contribuição financeira na igreja tem múltiplos propósitos, todos eles alinhados com a vontade de Deus e para o avanço do Seu Reino:
•Sustento da Obra de Deus: Dízimos e ofertas são essenciais para o sustento da igreja local, o pagamento de pastores e missionários, a manutenção de templos, o desenvolvimento de projetos sociais, evangelísticos e educacionais. É através da contribuição dos fiéis que a obra de Deus pode avançar e alcançar mais vidas. É um investimento no Reino de Deus.
•Bênçãos Espirituais e Materiais: A Bíblia associa a fidelidade na contribuição com bênçãos divinas. Malaquias 3:10-12 promete que Deus abrirá as janelas do céu e derramará bênçãos sobre aqueles que são fiéis em seus dízimos. Isso não significa uma teologia da prosperidade que promete riquezas em troca de contribuições, mas a certeza de que Deus é fiel para suprir todas as nossas necessidades e nos abençoar de forma abundante, tanto espiritual quanto materialmente.
•Expressão de Gratidão e Adoração: Contribuir financeiramente é um ato de gratidão a Deus por tudo o que Ele nos tem dado. É reconhecer que tudo o que temos vem d’Ele e que somos apenas mordomos de Seus bens. É também um ato de adoração, onde entregamos a Ele uma parte do que Ele nos confiou, como um sinal de nossa devoção e amor. É uma forma de colocar Deus em primeiro lugar em nossas finanças.
•Desenvolvimento da Generosidade: A prática da contribuição nos ajuda a desenvolver um coração generoso, menos apegado aos bens materiais e mais focado nas coisas do alto. Ela nos ensina a confiar em Deus como nosso provedor e a compartilhar com alegria aquilo que Ele nos concede.
Seção 3: Como Contribuir com Alegria e Fé: A Atitude do Coração e a Fidelidade
A forma como contribuímos é tão importante quanto o ato de contribuir em si. A Bíblia enfatiza a atitude do coração e a fidelidade como elementos cruciais para uma contribuição que agrada a Deus:
•Com Alegria e Voluntariedade: 2 Coríntios 9:7 é um versículo chave: “Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria.” A contribuição deve ser um ato voluntário, motivado pelo amor e pela alegria de servir a Deus, e não por constrangimento ou obrigação. Um coração alegre na doação reflete a compreensão da graça de Deus.
•Com Fé: Contribuir com fé significa confiar que Deus é fiel para suprir todas as nossas necessidades, mesmo quando entregamos uma parte de nossos recursos. É crer que Ele é o nosso provedor e que Ele honrará a nossa fidelidade. A fé nos liberta do medo e da avareza, permitindo-nos semear com confiança.
•Com Fidelidade: A fidelidade na contribuição envolve a regularidade e a consistência. Não se trata apenas de dar quando sobra, mas de priorizar a contribuição como parte integrante de nossa vida financeira. É um compromisso contínuo de honrar a Deus com a primeira parte de nossos rendimentos.
•Com Propósito: É importante entender o propósito da sua contribuição. Saber que seus dízimos e ofertas estão sendo usados para o avanço do Reino de Deus, para o sustento da igreja e para abençoar vidas, pode motivar ainda mais a sua generosidade.
Conclusão: A Alegria de Ser um Canal de Bênçãos para o Reino de Deus
Dízimos e ofertas são mais do que uma obrigação religiosa; são um privilégio e uma oportunidade de participar ativamente da obra de Deus na terra. Ao contribuir com alegria, fé e fidelidade, você não apenas sustenta a igreja e seus projetos, mas também experimenta as bênçãos de Deus em sua própria vida. A alegria de ser um canal de bênçãos para o Reino de Deus é incomparável. Que este artigo o inspire a desvendar o propósito divino da contribuição e a viver uma vida de generosidade, para a glória de Deus e para o avanço do Seu Reino.
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